O espaço da Psicoterapia é um espaço de acolhimento, de trocas e também de enfrentamentos e provocações, que buscam gerar novas possibilidades na vida das pessoas. Pensar a psicoterapia como processo educativo é fazer perguntas sem que hajam respostas a priori, e sim uma construção na via de mão dupla que parte da história de vida da pessoa.

A produção de novos sentidos e a ressignificação das velhas formas de viver e sentir só vai acontecer quando a pessoa se tornar sujeito da relação terapêutica, o que lhe permitirá uma análise crítica do momento atual de sua vida e, assim, desenvolver opções facilitadoras de subverter sua atual situação: do medo à coragem, da dependência à autonomia, da fuga ao enfrentamento.
As sessões acontecem uma vez por semana, com duração de 45 minutos à uma hora e também temos a opção de terapia on-line.

O mergulho e a psicoterapia, quais relações possuem?

Cada um de nós pode fazer suas associações em relação ao tema e aqui vão as minhas reflexões.

A psicoterapia, assim como o mergulho, é uma imersão ao desconhecido: quando colocamos a máscara e saltamos na água, não sabemos o que vamos encontrar lá embaixo.

Existe um mundo subemerso em nós que é preciso coragem para enfrentar e também disposição para nos depararmos com o inesperado, que nem sempre é amistoso ou se mostra familiar a nossa visão.

Ter contato com esse outro mundo requer paciência, respire fundo, reposicione-se, aproxime-se novamente e, lembre-se: a natureza não dá saltos e é preciso sensibilidade para olhar o micro e o macro: em cada fenda, em cada coral pode existir um tipo de vida diferente que se esconde nas minúcias, o olhar atento pode encontrar um não-dito em nosso psiquismo.

Fica o convite, mergulhe pelo menos uma vez na vida.